Mariana Isaac morreu afogada no tanque de água enquanto lavava a roupa em sua casa durante a noite de sexta-feira, 06, no bairro Augusto Ngangula, município de Cacuaco. A tragédia surpreendeu os vizinhos que exigem aos efectivos do Serviço de investigação Criminal (SIC) sério trabalho de investigação para que se esclareça a situação.
Por Geraldo José Letras
Depois de chegar a casa no final da tarde de sexta-feira, 6, a mulher de 40 anos, mãe solteira de oito filhos, que sobrevivia da venda de peixe na praia de Cacuaco, decidiu aproveitar o momento em que preparava o jantar para lavar a roupa da família.
Por distracção, “a mana Mariana escorregou no tanque que de seguida, dada a brutalidade da queda, se fechou, isto no momento em que tentava puxar água para lavar”, relataram à reportagem Folha 8 familiares e vizinhos da vítima que exigem aos efectivos do SIC trabalho apurado de investigação para que determinem as circunstâncias da tragédia.
O jornal Folha 8 soube de fonte do Serviço de Investigação Criminal no local, que “a causa provável da morte da senhora Mariana Isaac, de 40 anos, mãe solteira de oito filhos terá sido queda acidental no tanque de água da residência durante a noite de sexta-feira, enquanto desacompanhada se preparava para lavar a roupa da família, vinda da sua actividade de venda de peixe na praia de Cacuaco”.
O filho mais velho da vítima, visivelmente inconsolável diante da nossa reportagem, lembra que quando chegou a casa a partir das 18 horas, passou pela mãe no quintal da casa antes de “ir direito para o seu quarto” onde acabou por adormecer.
Dani, vizinho da vítima, contou que terá sido ele quem se a apercebendo da existência de um corpo estranho no tanque onde as sete horas ia a tirar água alertou os donos da casa de que havia “um boneco dentro do tanque. Assustados, com uma vara tentaram se certificar da existência do suposto boneco que boiava na água do tanque que, afinal era o corpo da mana Mariana, já morta e toda dura de muita água que bebeu durante a noite a dentro em que sem ninguém se aperceber lutava sozinha pela vida no tanque cheio de água, escuro e com a tampa fechada”.
Efectivos do Corpo de Protecção Civil e Bombardeiros em trabalho coordenado com agentes do SIC procederam a remoção do cadáver e consequente o seu transporte para trabalhos de perícia criminal, pelo facto de apresentar sangue a escorrer pelas narinas.